terça-feira, 15 de setembro de 2015

Não basta usar DSP, tem que ser mobile

Por Alberto Pardo, CEO da Adsmovil

O mercado digital está cada vez mais complexo e dinâmico. Ok, nenhuma novidade, certo? Até outro dia, mídia programática era um bicho de sete cabeças junto com siglas e nomes estranhos pertencentes a este ecossistema como RTB, DMP, Ad Exchanges, entre tantos outros.  Hoje esta modalidade de compra de mídia é a bola da vez em que anunciantes, agências e publishers estão ávidos para conhecer as novidades, oportunidades, benefícios e riscos. Para aqueles que ainda estavam se acostumando com os termos DSP (do inglês, Demand Side Plattaform), o momento é de entender a crescente a importância e vantagens do uso de DSPs 100% mobile e os diferenciais desta ferramenta em relação às tradicionais DSPs de Desktop. 

A primeira razão para a valorização das DPSs mobile, naturalmente, diz respeito a algo que todos estamos vivenciando no dia a dia. O mundo está mobile, o consumo de conteúdo também. Em 2013, por exemplo, de acordo com a consultoria IDC, foram comercializados 35,6 milhões de smartphones no Brasil, alta de 123%. No mesmo período a venda de tablets no País teve alta de 157% com 8,4 milhões de unidades vendidas. Por outro lado, a venda de PCs teve queda de 10% com 13,9 milhões de computadores comercializados. Acompanhando essas tendências, os inventários de mídia mobile também crescerão já que o acesso da audiência é e será cada vez mais via dispositivos móveis.  Desta forma será possível oferecer oportunidades mais ricas de segmentação para que as marcas se conectem com os consumidores desejados.

A análise acima já seria suficiente para explicar a necessidade de utilizar DSPs mobile para veicular campanhas já que a audiência está nos dispositivos móveis. No entanto, ainda observamos a prática de compra de mídia programática para campanhas mobiles por meio DSPs desktop. Quando se faz esta opção perde-se inúmeras funcionalidades próprias de uma DSP 100% mobile, que conta com um inventário de sites e aplicativos totalmente adaptados a dispositivos móveis conectados aos Ad Exchanges. Deixa-se, na verdade, de fazer aflorar o potencial máximo de uma campanha e de otimizar os recursos investidos. Perdem as marcas, anunciantes e agência.

É importante ter em mente que os benefícios de usar DSPs mobile vão muito além, principalmente pela capacidade de Geolocalização no universo mobile. Em DSP desktops, por exemplo, a localização é feita por IP e não por dados precisos de latitude e longitude com em dispositivos móveis. Dentro deste contexto, as DSPs mobile possuem como funcionalidades a possibilidade de segmentação por tipo de operador e conexão, marca e modelo do dispositivo móvel, além de obter dados baseados nas identidades de dispositivos enquanto em desktops as informações são coletadas por meio dos polêmicos e por vezes invasivos cookies.

Como um esporte, a melhor maneira para se obter os melhores resultados é praticar. Anunciantes e agências devem empenhar esforços no entendimento de como opera a ferramenta para extrair as melhores oportunidades na veiculação de campanhas. Há que se arriscar, testar, mensurar e aprender. A solução DSPs mobile requer este aprendizado constante das marcas e agências para aperfeiçoar o uso.  Não há dúvida, no entanto, de que a compra de mídia programática via DSP mobile será o caminho mais curto e de melhor relação entre custo e benefício para as marcas endereçarem suas mensagens ao público-alvo. Ainda há alguém no mercado de publicidade digital não esteja interessado em obter melhores ROI em suas campanhas publicitárias? 

domingo, 3 de maio de 2015

DICAS PARA GARANTIR UM SITE MOBILE-FRIENDLY NO GOOGLE

Principal recomendação é que, além de desenvolver sites responsivos ou criados especificamente para smartphones e tablets, empresas se preocupem em proporcionar a melhor experiência possível para o usuário no ambiente móvel 


Mantenha a calma e mobilize-se!
Se você acompanha notícias de tecnologia ou negócios, provavelmente já soube do Mobilegeddon – o grande acontecimento de 21 de abril. Neste dia, o Google, ao atualizar seus algoritmos para considerar a adequação ao mobile nos resultados de busca, expulsou da web – ou pelo menos da primeira página de resultados de buscas – todos os sites não-mobile, e assim prejudicou milhões de empresas. 

A atualização do algoritmo do mecanismo de busca do Google, em vigor desde o último dia 21, deve penalizar os sites não adaptados a dispositivos móveis  e não compatíveis com as orientações do buscador, situação esta quevem gerando muitas dúvidas por parte das empresas. A maioria não sabe ao certo em que implica esta mudança e o que fazer para garantir que seu site não perca relevância no principal buscador do planeta. Para auxiliar essas organizações, a Pontomobipioneira e maior empresa de soluções mobile da América Latina, organizou o guia rápido, a seguir, com explicações e dicas básicas sobre o assunto.

Claro, não é bem assim, apesar das chamadas em alguns sites. Nosso objetivo com este guia rápido é explicar um pouco mais sobre esta atualização, o que podemos esperar e como agir com relação a essas mudanças.

O que é esta atualização do Google?
A atenção do Google – e dos grandes players digitais – está na adaptação de seus serviços às principais tendências demográficas e tecnológicas. Com isso, em junho de 2013, o Google anunciou mudanças em como avaliava a presença dos sites em mobile. E informou que, no futuro, estas iriam se refletir nos resultados de busca, com o objetivo de oferecer uma melhor experiência de uso de seus serviços.

O crescimento de mobile se manteve consistente nestes quase dois anos. No Brasil, a participação dos dispositivos móveis nas buscas cresceu 267% durante o período, representando, atualmente, em torno de 30% do volume total.

Recentemente, o Google passou a identificar os sites “mobile-friendly” em seus resultados de buscas a partir de smartphones e tablets. Sites “mobile-friendly” são aqueles que oferecem uma boa experiência para o usuário em mobile. Essa atualização é, nos termos do Google, “uma expansão do uso do ‘mobile-friendly’ como um sinal de ranking”. 

A grande diferença é este sinal de ranking. Os algoritmos do Google se utilizam de diversos indicadores para determinar o posicionamento de um site nos resultados. Esses sinais são uma combinação de relevância, popularidade, tecnologia e experiência de uso.

A experiência de uso em mobile passa, portanto, a ser mais um sinal utilizado pelo Google para determinar o posicionamento de sites nas buscas realizadas em smartphones.

Vai acontecer realmente um Mobilegeddon? Qual o real impacto?
De novo, nas palavras do Google, “esperamos um impacto significativo, maior do que as atualizações ‘Panda’ e Penguin’”. Essas atualizações, que ocorreram em 2011 e 2012, afetaram 12% e 4% das buscas, respectivamente.

Fato é que os sites “mobile-friendly” serão explicitamente favorecidos pelo Google. Sites que se adequem a este critério receberão um melhor posicionamento do que sites que não possuam versão mobile, já que a experiência do usuário é melhor.

Apenas 15% das pessoas que fazem buscas chegam à segunda página de resultados – então alguns sites podem esperar uma redução considerável nos acessos provenientes de smartphones.

O que irá acontecer com os sites que não são “mobile-friendly”?
O que sabemos é que a versão mobile será um dos principais fatores de ranking. No entanto, ainda há outros sinais, que têm a ver com a relevância – uma busca direta pela marca, por exemplo – ou a intenção do usuário, podem fazer com que páginas com conteúdo relevante ou de qualidade ainda apareçam com destaque nos resultados.

Fiz uma busca no Google e não vi nenhuma mudança.
Esta atualização aconteceu há uma semana e o impacto dessas mudanças deve começar a ser percebido a partir de agora, de acordo com expectativas do próprio Google.

Quantos sites serão impactados pelas mudanças do Google?
Uma empresa de pesquisas, a Portent, avaliou 25.000 sites e segundo eles, 40% destes não estão adequados ao ambiente mobile.

No último estudo Mobility Index, publicado pela Pontomobi em dezembro de 2014, 57% dos sites das 350 maiores marcas nacionais não estavam adaptados para mobile.

Para tornar meu site “mobile-friendly” eu preciso apenas ter uma versão para smartphones?
Apenas desenvolver a versão mobile pode não ser suficiente. O Google oferece uma lista de pontos de atenção:
ü  Versão mobile: esta pode ter o formato responsivo ou pode ser feita especificamente para mobile, com acesso por redirecionamento da URL;
ü  A avaliação é feita página a página. Portanto, para obter sucesso, é preciso que todas as páginas de um site tenham o correspondente mobile;
ü  Cuidado com o conteúdo. Vídeos e áudios que não tocam em mobile são sinais negativos;
ü  Sem “fechar portas” – sites mobile com pop-ups ou overlays que tentem redirecionar para o download de apps também são sinais negativos;
ü  Atenção ao código – o bloqueio do CSS ou a falta de informações meta sobre o site podem prejudicar o ranking. 
Esta atualização inclui aplicativos?
Sim. O Google oferece a possibilidade de se indexar apps Android. Os resultados em smartphones Android podem trazer sugestões de instalação de apps ou de acesso a apps já instalados, caso sejam relevantes para a busca.

Então, eu agora preciso apenas fazer a versão mobile?
Sim. O algoritmo é em tempo real. Isso quer dizer que, ao subir sua versão mobile, em pouco tempo esta já estará classificada como “mobile-friendly” pelo Google.

Mas lembre-se que o que importa é oferecer uma boa experiência a seu público. Não basta “encolher” seu site desktop. Aproveite este momento para entender como pode ter a melhor entrega possível no ambiente mobile.

Mantenha a calma e mobilize-se! Esta atualização não é um Mobilegeddon, mas sim uma oportunidade real para as marcas e empresas que souberem se adequar.

Fonte: Pontomobi (www.pontomobi.com.br)

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mídias Sociais, Cultura e Comunicação é tema da primeira mesa redonda do SINCULT 2015


A primeira mesa redonda confirmada no I Simpósio Internacional de Gestão da Comunição, Cultura e Turismo (SINCULT 2015) foi a "Cultura e Comunicação em Tempos de Mídias Sociais" que será mediada pelo social media da Secretaria de Turismo do Estado da Bahia, Daniel Meira, com a participação de Pedro Cordier (CEO da Equilibra Digital) e de Yuri Almeida (Professor, blogueiro e gestor de mídias sociais).
Além de um programa com grandes nomes da Comunicação, Cultura e Turismo no Brasil e na América Latina, o evento conta com sessões temáticas de apresentações de artigos e comunicações científicas, em que você pode apresentar seu próprio trabalho.
Faça agora a sua inscrição no SINCULT 2015: http://www.alarpbrasil.com.br/sincult2015/

Juan Pablo Topalian é o primeiro conferencista internacional confirmado do SINCULT 2015


O primeiro conferencista internacional confirmado no I Simpósio Internacional de Gestão da Comunição, Cultura e Turismo (SINCULT 2015) é o mestre Juan Pablo Topalian (Uruguai), atual presidente da Associação Uruguaia de Relações Públicas (AURP) e vice-presidente (para o Sul) da Confederação Interamericana de Relações Públicas (CONFIARP).
O tema da sua conferência é: Desafios dos Comunicadores na Formação de Líderes Estratégicos.
Faça agora a sua inscrição no SINCULT 2015: http://www.alarpbrasil.com.br/sincult2015/

ABERTA CHAMADA DE TRABALHOS PARA O SINCULT 2015

A partir de hoje, até o dia 29 de maio de 2015, o Simpósio Internacional de Gestão da Comunicação, Cultura e Turismo (SINCULT 2015) recebe artigos e comunicações de pesquisa de pesquisadores das áreas de Administração, Comunicação, Cultura e Turismo. Os trabalhos selecionados serão apresentados em quatro sessões temáticas a realizarem-se no segundo dia do evento, que acontece nos dias 24 e 25 de julho de 2015, no Fiesta Convention Center, na cidade de Salvador/BA, com o tema central “os desafios da Gestão da Comunicação, Cultura e Turismo frente à necessidade estratégica de adaptação aos entornos contemporâneos”.
O SINCULT 2015 é uma realização do capítulo brasileiro da Associação Latino-Americana de Relações Públicas (ALARP-Brasil), em parceria com o Portal RP-Bahia, a empresa VNI Comunicação Estratégica e Digital, e dos cursos de pós-graduação Especialização Gestão Estratégica em Relações Púbicas (EGERP) / MBA Gestão Estratégica de Mídias Sociais e Comunicação Digital.
O simpósio pretende reunir estudantes e profissionais das áreas de Comunicação, Cultura, Turismo e Administração, além de pesquisadores, especialistas e outros profissionais que desenvolvem atividades correlatas ao ensino ou ao mercado de Comunicação, Cultura e Turismo, assim como, todos aqueles interessados em debater, contribuir e refletir sobre o fortalecimento do corpus teórico e as necessidades mercadológicas dessas áreas no contexto da América Latina.
Mais informações e inscrições: http://www.alarpbrasil.com.br/sincult2015