terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Sistema operacional será determinante para o mercado de smartphones em 2011

Pesquisa da GfK mostra que 62% de consumidores em 5 países estão abertos a mudar o sistema operacional do celular. No Brasil esta intenção chega a 75% 

Pesquisa da GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor, realizada com proprietários de smartphones, nos principais mercados globais, apontou que 62% estão abertos a mudar o sistema operacional (OS). Entre os brasileiros, a propensão de pesquisar várias opções de sistemas no momento da troca de aparelho é ainda maior, chegando a 75%.
O sistema operacional que atualmente predomina nos smartphones dos brasileiros é o Windows Mobile, com 28%. As outras posições são ocupadas por Symbian (12%) e Apple iOS (10%). Para a próxima compra, os sistemas operacionais apontados pelos brasileiros são: Windows Mobile/Windows Phone 7 (49%), BlackBerry OS (43%) e Apple iOS (29%). Entre todos os respondentes, dos cinco países, o sistema Windows Mobile/Windows Phone 7 também lidera, com 35%. Chama atenção, porém, o índice de 21%, no total de entrevistados dos cinco países, que desconhece o sistema operacional atual de seu aparelho celular. No Brasil este índice é ainda maior, 27%. 

Segundo Cynthia Vieira, Diretora da Unidade de Business & Technology da GfK, apenas as características e funcionalidades de um celular não são o bastante para garantir a lealdade do consumidor. “Há algum tempo atrás, a escolha de um aparelho era baseada apenas em features como, por exemplo, Bluetooth, MP3 player, câmera de alta resolução e cartão de memória. Hoje, no entanto, nossas pesquisas mostram que para os que possuem um smartphone as experiências proporcionadas pelo ecossistema passam a ser mais valorizadas e determinantes na escolha do aparelho”, avalia a executiva.  

Sobre a pesquisa
O estudo foi realizado nos meses de outubro e novembro de 2010 e entrevistou mais de 6 mil usuários de celular em cinco países: Brasil (1480), Alemanha (1001), Espanha (1202), Reino Unido (1499), EUA (883) e China (578). 

Veja as tabelas com os principais resultados da pesquisa, por país:



Sobre a GfK

Criado há mais de 75 anos na Alemanha, o Grupo GfK é a 4ª maior empresa de pesquisa de mercado do mundo. Com 115 subsidiárias, está presente em mais de 100 países nos cinco continentes, gerando mais de 10 mil empregos diretos. No Brasil é a 4ª maior empresa de pesquisa, com 23 anos de atuação no mercado.

Para mais informações acesse: www.gfkcr.com.br

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Ataques virtuais se tornam mais sofisticados e ameaçam usuários

Marisa Viana
Gerente comercial da TrustSign, empresa especializada em segurança da informação

Os golpes virtuais se tornaram uma constante realidade em todo o mundo. Estima-se que os ataques online causem um prejuízo de cerca de US$ 10 bilhões por ano, formando assim uma verdadeira indústria criminosa que se esconde por trás de uma tela de computador. Para realizar os crimes, os cibercriminosos inovam todos os dias.

Desta vez a novidade está nos chamados phishing, aqueles e-mails maliciosos de falsas propagandas que todos os dias chegam às caixas de correio eletrônico. Ao clicar no link da mensagem, o usuário permite a instalação de um malware em sua máquina, um tipo de vírus que tem o objetivo de enviar para um e-mail do golpista todas as informações digitadas no computador, incluindo senhas de banco e dados pessoais.

No entanto, essa forma de ataque já é conhecida pelos antivírus, tanto que muitos softwares de proteção conseguem evitar esse tipo de golpe. Diante disso, os atacantes inovaram na metodologia da prática criminosa. Eles estão unindo esforços para invadir os servidores de empresas que oferecem vendas eletrônicas. O objetivo é criar um e-mail com o domínio oficial da empresa, garantindo a confiabilidade da mensagem.

Ao clicar no e-mail enviado pelos golpistas, o usuário permite que seu navegador seja rastreado em tempo real enquanto é direcionado automaticamente para um arquivo malicioso que, utilizando-se de vulnerabilidades existentes no navegador, faz o download e em seguida a execução de um pequeno agente que modifica a configuração padrão do navegador do usuário.

Feito isto, todo o tráfego acessado pelo usuário é direcionado através de um serviço chamado Proxy. O proxy funciona como um filtro de conteúdo web utilizado como mecanismo de proteção em redes corporativas, impedindo que funcionários acessem material inapropriado como sites pornográficos, chats entre outros. Porém este serviço pode ser utilizado também pelos criminosos para tirar proveito dos acessos válidos.

Navegação rastreada

Quando o usuário inicia a navegação, o tráfego é direcionado através do servidor proxy hospedado em algum servidor cujo atacante já tenha acessado anteriormente. A partir disso, o criminoso analisa os sites que o usuário procura na internet até detectar um domínio que esteja em sua lista, por exemplo www.bancoxy.com.br. O proxy passa então a direcionar o acesso do navegador para um espelhamento do site do banco que fica hospedado diretamente no servidor onde o proxy está sendo executado.

Em seguida, o navegador exibe ao usuário a tela clonada do site do banco, induzindo a pessoa a colocar seus dados bancários para consolidar o golpe. Esse tipo de ataque começa a ganhar espaço no Brasil, o que obriga empresas a reforçarem o sistema de segurança para preservar a informação do consumidor.

Mas cabe também ao usuário de internet se proteger, evitando a abertura de e-mails desconhecidos, bem como a execução de arquivos suspeitos. Somente dessa forma a navegação estará livre do ataque dos cibercriminosos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A revista ALFA, da Editora Abril, disponibiliza a partir desse mês versão para iPad

A revista ALFA, da Editora Abril, disponibiliza a partir desse mês a versão para iPad. A primeira edição é gratuita e a partir de janeiro poderá ser baixada por US$ 4.99, na Apple Store.

A versão da publicação para o tablet é bastante interativa, oferecendo aos leitores, além de todo o conteúdo da edição impressa, clipes dos ensaios fotográficos produzidos pela revista, trailers, músicas, fotos, entre outros conteúdos extras, pertinentes às reportagens.

Nessa edição, o público poderá conferir os comentários da editora de moda Denise Dahdah sobre os figurinos da série “Mad Men”, que inspirou editorial de moda protagonizado por Fabio Fernandes, sócio-presidente da F/Nazca Saatchi & Saatchi; um clipe com fotos e entrevista de Kamilla Salgado, a Miss Mundo Brasil 2010, que estampa a coluna “Presente de Deus” de dezembro, entre outros conteúdos exclusivos.

Fonte:
Daniela Domingues
daniela@giusticom.com.br

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Curso de especialização Gestão Estratégica em Relações Públicas abre inscrições para processo seletivo 2011


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo que possibilitará o ingresso na próxima turma do curso de pós-graduação Especialização Gestão Estratégica em Relações Públicas (EGERP), da Faculdade Batista Brasileira.

O curso reúne o mais qualificado corpo de professores da área do Brasil, contando com nomes como Margarida Kunsch, Fábio França, Maria Aparecida Ferrari, Wilson da Costa Bueno, Cicília Peruzzo, dentre outros importantes nomes da área, para executar o programa mais específico do país, em se tratando de um curso de Relações Públicas em nível de especialização latu sensu. 

O curso tem duração mínima de 18 meses. As aulas acontecem apenas um fim de semana por mês até o 15º mês, no campus da Faculdade Batista Brasileira, no Itaigara, atrás do Hotel Fiesta. A carga horária do curso é de 500 horas e o investimento total de R$8.100,00, que pode ser parcelado em até 18 vezes de R$ 450,00 mensais. O início das aulas está previsto para 26 de março de 2011.

Para se inscrever no processo seletivo ou saber mais informações sobre o curso, visite o site oficial, no endereço: www.egerp.com.br 

Para falar com o coordenador do curso, Marcello Chamusca, basta enviar um e-mail para o endereço mchamusca@gmail.com ou ligar para os telefones (71) 3484-4930 / 9987-6936.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Dia Nacional das Relações Públicas

Dia 2 de Dezembro: Essa é a data magna da profissão de relações públicas no Brasil.

Data que devemos respeitar, valorizar e estimular para que seja cada vez mais reconhecida como tal.

O Portal RP-Bahia tem dado a sua parcela de contribuição para que isso aconteça:

1. Instituiu dentro do Prêmio Relações Públicas do Brasil, como honraria máxima da premiação, a Medalha 2 de Dezembro, em reverência a essa importante data;

2. Todos os anos promove comemorações na data;

3. Divulga a data através dos meios de comunicação e informação que possui.

Vamos todos nos orgulhar pela profissão que escolhemos!

DIA 2 DE DEZEMBRO, DIA NACIONAL DAS RELAÇÕES PÚBLICAS

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Nanopublicidade é a evolução do one to one

Por Roberto Guarnieri
 
Nanopublicidade não é a invenção da roda, mas como a roda pode girar melhor para obter mais resultado junto ao target e ainda minimizar os custos, é uma forma mais eficiente de fazer publicidade na era pós digital.

A nanopublicidade integra um grande número de disciplinas como marketing, propaganda, psicologia, antropologia (etnografia) e tecnologia. Nem todas as pessoas estão preparadas para entender um conceito que, apesar de simples, exige um número tão grande de profissionais para viabilizar a solução. E por quê? Simplificar um problema complexo é uma tarefa que exige disciplina e inteligência.

No marketing 1 to 1 (one to one), conceito criado por Don Peppers e Martha Rogers em 1994, a marca se comunica de forma diferenciada com cada pessoa:
“Os clientes são diferentes; ignorar ou desconhecer essas diferenças não os faz todos iguais. Os clientes são diferentes em seus valores para a empresa e em suas necessidades”.

Quando o conceito 1 to 1 era difundido mundo afora em 1994 (sinônimos como marketing direto, marketing de relacionamento, CRM), a internet surgia como um canal comercial, portanto acessível para marcas e consumidores.

O que não se imaginava na época era que um indivíduo em um meio digital representa vários indivíduos, ou seja, o consumidor Roberto no MSN é diferente do consumidor Roberto no Facebook ou no Linkedin.

Estamos falando do mesmo indivíduo que representa três consumidores completamente diferentes. É ai que entra a nanopublicidade – ela não estuda o indivíduo, mas os nano-nichos que esse indivíduo faz parte como consumidor. Usamos a etnografia para validar os diversos nano-nichos que compõem cada nicho da marca.

Da mesma forma, nanopublicidade não é long tail. Não se trata de detectar nichos de mercados, mas de criar publicidade de forma nano para cada nicho e suas divisões menores. É dessa forma que marcas mundo afora estão fazendo nanopublicidade e vencendo concorrentes que mal percebem que continuam investindo a maior parte de sua verba em mídias de massa ou ainda estão na era do marketing one to one.

Enfim, será que o consumidor está mais preocupado em receber um comunicado personalizado, mas sem profundidade, ou preocupado que a marca realmente entenda suas necessidades, seu nano grupo e que se comunique com ele na mesma língua?

A nanopublicidade acredita na segunda opção.

Nanopublicidade – O novo rightsizing do marketing

“Nanopublicidade”, um manual inovador que chega ao Brasil pela Label 1, sugere novas formas de encarar a competitividade

 Este livro, que já é sucesso no exterior  nas versões inglês e espanhol, chega ao Brasil para apresentar aos profissionais, estudantes e interessados no mercado publicitário, o conhecimento de novas técnicas de trabalho. Por meio da Nanopublicidade, que integra publicidade, tecnologia e netnografia, uma empresa pode gerar uma economia entre 30 a 70%. Isso implica na maximização dos resultados e no aproveitamento mais real dos recursos, devido o alto nível de lembrança da marca.

A obra traz também um estudo aprofundado dos pilares do digital life style na chamado mundo pós digital.  Toda esta pesquisa está somada a experiência do empresário Roberto Guarnieri, que presenciou e contribuiu para a chegada da internet no Brasil, com mais intensidade em 1996, quando iniciou também seus primeiros negócios neste segmento e a disseminação da publicidade na América Latina desde o lançamento no Brasil da A1 que teve como primeiro cliente o lançamento da LG no Brasil.

Nesta nova era, por mais que o público busque formas de interagir e participar de tudo o que o cerca, ele não abre mão do seu direito a informação. Por isso, a Nanopublicidade sugere uma propaganda pertinente, deixando de ser apenas comercial e passando a ter conteúdo.

Dentre outras vantagens da Nanopublicidade apontadas no livro, Guarnieri cita precisão, escala de público e a integração com a publicidade clássica, que não deixa de existir. Mas o principal motivo, segundo ele, é a compreender que “evitar desperdícios de qualquer natureza é uma ideia sustentável, inclusive na publicidade”.

Sobre o autor
 

Roberto Guarnieri é empresário e publicitário com mais de 20 anos de carreira. Atualmente, é o Global CEO do A1.GROUP, fundada em 1996. A agência de publicidade tem unidades na Argentina, Colômbia, Chile, Peru, Espanha, Portugal, México, Estados Unidos, Angola e Moçambique. 

Dentre outras conquistas durante a carreira, Roberto foi premiado em Cannes, no Festival de NY, El Ojo de Ibero America, London Festival e no Festival de Gramado.

Nanopublicidade é seu primeiro livro digital publicado, que proporcionou o surgimento da Editora Label 1, especializada na criação de eBooks e que acaba de chegar no mercado editorial brasileiro.

Trechos do Livro

“A velocidade é tão importante quanto à qualidade – uma não resulta sem a outra. A vantagem, é que podemos lançar, medir, aprender e relançar campanhas em tempo real.”

“O Nanonicho é a menor parte de uma segmentação. Enquanto o marketing One-to-One leva em consideração cada indivíduo, o Nanonicho é composto por agrupamentos de indivíduos que pertencem a esse e a outros Nanonichos. Um Nanonicho pode durar 100 anos ou 1 minuto.”

“Comunicar nessa nova era exige um tipo diferenciado de fazer publicidade ou de parecer ‘não fazer publicidade”, é aí que entra a Nanopublicidade”. 


Fonte: recebido por e-mail. Da jornalista: Adriana Soares, da Lilian Comunicação

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Salvador sedia encontro latino-americano de relações públicas


O I Encontro Latino-Americano de Luta pela Valorização da Profissão de Relações Públicas (ELVARP 2010) será realizado no próximo dia 22 de Novembro, de 8h30 as 12h e das 18h as 21h30, na Universidade Católica do Salvador – Campus Lapa, com o tema central “Identidade, valorização e reconhecimento da profissão de ralações públicas na América Latina”. O evento é parte integrante das ações integradas do movimento do dia 22 de Novembro, Dia Latino-Americano de Luta pela Valorização da Profissão de Relações Públicas. As inscrições são GRATUITAS, mas as VAGAS LIMITADAS.

Para se inscrever gratuitamente envie uma mensagem para elvarp@22denovembro.rp-bahia.com.br com o seu nome, e-mail e identificação da condição acadêmica (estudante ou profissional). A programação do encontro contará com conferências e participações de profissionais de destaque nacional e internacional, como Rubens Gualdieri (Jota Propaganda), Antonio Lago (CONFIARP/ABRP), Jeniffer Holmann (Rede Record), Tony Mello (SECULT), Gabriel Falcetta (Consultants at EJF Treinamento e Consultoria) e Marcello Chamusca (Portal RP-Bahia). Além disso, ainda conta com uma mesa redonda de estudantes, representantes das cinco universidades que ofertam o curso no Estado da Bahia.
O encontro está sendo organizado por pós-graduandos do curso de Especialização Gestão Estratégica em Relações Públicas (EGERP), da Faculdade Batista Brasileira (FBB), com o apoio do Portal RP-Bahia, da Universidade Católica do Salvador (UCSAL) e da Associação Latino-Americana de Relações Públicas (ALARP-Brasil).
Informações e inscrições: www.rp-bahia.com.br/elvarp ou pelo e-mail: elvarp@22denovembro.rp-bahia.com.br

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

MOBILIDADE E CONVERGÊNCIA DE TECNOLOGIAS SÃO TEMAS DO 21º FÓRUM DE DEBATES DA APP

Evento da Associação dos Profissionais de Propaganda
acontece na próxima quinta-feira, 04 de novembro, em São Paulo
 
A APP, Associação dos Profissionais de Propaganda, uma das mais tradicionais associações de publicitários da América do Sul, promove o 21º Fórum de Debates no dia 04 de novembro, das 8h30 às 11h, no Teatro Vivo, na capital paulista.

Com o tema “Mobilidade: um novo mundo para a propaganda”, o evento irá discutir a convergência de tecnologias, a TV digital no Brasil, conteúdo estratégico e relevante para as novas mídias, estratégias de marketing para os dispositivos móveis, apresentação das melhores práticas e como os anunciantes podem se beneficiar com essa nova oportunidade e a propaganda estará inserida nesse cenário.

Os convidados que irão debater o assunto são Jorge Rosa, Diretor de Multiplataforma e Promoções da Rede Globo; Alexandre Fernandes, Diretor de Conteúdos da Vivo; e Ricardo Cavallini, VP de Convergência da Fischer+Fala.

“A convergência de mídias se faz cada vez mais presente e os celulares e dispositivos mobile já são realidade e crescem na população. Por isso, trazer profissionais que já são especialistas nessa tendência para compartilhar conhecimento e nos pautar sobre as expectativas desse mercado ascendente, é o objetivo do fórum”, afirma Paulo Chueiri, presidente da APP.

Mais informações: www.appbrasil.org.br

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

SONY USA FERRAMENTA DE REALIDADE AUMENTADA PARA DIVULGAR NOVO BLU-RAY 3D

Iniciativa inédita da marca convida o consumidor a embarcar em universo lúdico para conhecer melhor a tecnologia 3D e o Blu-ray player
Você já imaginou conhecer todas as características de um produto com alta tecnologia sem precisar ler o manual? Pensando em facilitar a vida do consumidor e de quebra proporcionar uma experiência única e divertida, a Sony Brasil desenvolveu um hot site em realidade aumentada para apresentar aos clientes o novo Blu-ray player BDP-S470 com tecnologia 3D.
O grande diferencial desta ação é que o usuário pode experimentar a ferramenta de realidade aumentada por gestos com o uso de uma webcam ou não. Caso o computador não seja equipado com uma o uso do mousse proporciona a mesma sensação.
O objetivo da Sony com esta ação é ajudar as pessoas a se familiarizarem melhor com o produto e também com a tecnologia 3D que chega agora ao mercado brasileiro. “Escolhemos desenvolver um site utilizando a ferramenta de realidade aumentada porque desta forma ficaria mais fácil de explicar as principais características do produto, poder ver todas as faces e aprender mais sobre a tecnologia 3D que acaba de chegar, mas tudo de uma forma divertida”, ressalta Renata Batista, gerente de produto da linha Bravia Theater da Sony Brasil.
A campanha de divulgação do novo produto inclui inserções, a partir de outubro, nas revistas semanais e especializadas do setor de tecnologia, além de distribuição de folhetos nas lojas Sony Style e nas revendas autorizadas da marca explicando a ação. O canal da Sony Brasil no YouTube também traz um vídeo explicativo de como interagir com a realidade aumentada.
A Sony vem trabalhando nos últimos tempos para reforçar a mensagem com os clientes que ao comprar um Blu-ray player ele não terá que se desfazer de seus DVDs e já estará preparado para assistir conteúdo em 3D quando optar por adquirir um TV com esta tecnologia”, completa Renata.
Para conhecer de perto esta inovação, acesse: www.sony.com.br/3d no link sobre realidade aumentada.

Menos da metade das empresas latino-americanas estão presentes nas redes sociais, aponta estudo

Cada vez mais os consumidores estão querendo interagir com as empresas através das mídias sociais. Porém, nem sempre as organizações estão sabendo aproveitar essas oportunidades. Um estudo realizado pela Burson-Marsteller aponta que apenas 49% das empresas da América Latina estão usando pelo menos uma das plataformas digitais mais populares: Twitter, Facebook, YouTube e blog corporativo, número muito inferior aos 75% da média global. A maior proporção foi encontrada no México (80%) e Venezuela (75%), e a menor em Porto Rico (5%) e Argentina (25%).
O estudo Latin America Corporate Social Media Study 2010 mapeou a presença das 160 maiores companhias da América Latina, distribuídas em oito países: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru, Porto Rico, México e Venezuela. Os resultados foram comparados aos obtidos em “The Global Social Media Check-up”, lançado pela B-M em fevereiro de 2010, o qual analisou a presença nas mídias sociais das empresas listadas pela Fortune 100.
O estudo latino-americano constatou que o Facebook é a ferramenta de mídia social mais utilizada na região, com 39% das empresas mantendo uma ou mais páginas nessa rede de relacionamento. Além disso, 55% das contas possuem posts dos fãs. México e Venezuela são os países pesquisados com o maior número de empresas com perfis nessa mídia social.
O Twitter vem logo em seguida, sendo utilizado por 32% das organizações latino-americanas. Apesar disso, mais da metade delas são comentadas no microblog. A Colômbia é o país com a proporção mais discrepante: Apenas 29% das empresas possuem uma conta, mas 86% são mencionadas.
Mesmo com menor número contas no Twitter, as empresas latino-americanas possuem em média o dobro de seguidores quando comparadas ao resultado global. Elas também têm uma presença mais ativa, com atualizações mais frequentes. Isso demonstra que os consumidores na América Latina estão querendo participar e interagir cada vez mais.
Já a presença no YouTube é mais tímida, apenas 25% das empresas da América Latina possuem uma conta. Chile, Brasil e México são os países com maior índice. Em geral, as marcas mais conhecidas da região hospedam em seus canais vídeos publicitários. As empresas brasileiras ganham em audiência, com média impulsionada pela Petrobras (25.1195 views), que tem vídeos sociais, ambientais e sobre trabalhos comunitários.
Os blogs corporativos são os menos populares tanto na América Latina (11% de incidência), quanto nas empresas globais (33% de incidência). Somente Brasil (37%) e Chile (29%) têm uma proporção significativa das empresas com blogs patrocinados pela marca.


Outros key findings do estudo:
  • Na América Latina, o Brasil é o terceiro país com mais empresas presentes em pelo menos uma mídia social (63%). Ficando atrás de México e Venezuela.
  • 53% das empresas brasileiras estudadas estão presentes no Twitter. A média latino-americana é de 32%.
  • Em média, uma empresa brasileira possui 4.206 seguidores. A média global é de 1.489 e a latino-americana é de 2.626.
  • Além de serem as mais seguidas, as empresas brasileiras também são as que mais seguem os consumidores na América Latina. Seguindo, em média, 1147 perfis.
  • 16% das empresas brasileiras estão presentes no Facebook. Na América Latina, o país só tem mais empresas nessa rede que Porto Rico (5%).
  • Mesmo assim, as empresas brasileiras que estão no Facebook também são umas das mais ativas da rede, com 5,7 posts por semana, somente atrás de Porto Rico, que tem média de 18 posts por semana.
  • No YouTube, as empresas brasileiras lideram na visualização dos vídeos de empresas latino-americanas, com 45,259 visualizações.
  • Na América Latina, apenas Brasil e México possuem uma média significativa de blogs corporativos (37% e 29 respectivamente).
  • A reputação das empresas está em risco quando elas são discutidas nas mídias sociais e não fazem parte do diálogo.  Monitorar o que está sendo dito sobre uma marca e/ou produto é um bom começo para planejar uma estratégia de mídia social.  Depois, criar uma conta, postar atualizações e responder aos interessados que estão postando sobre a empresa são etapas de acompanhamento necessárias.
Para ajudar as empresas a entrarem no diálogo que acontece nas mídias sociais, a Burson-Marsteller desenvolveu diversas ferramentas, entre as quais está o “Social Media Check-Up”, que analisa a presença das empresas nas redes sociais e o impacto em sua saúde e reputação digital, “E-Radar Monitor”, ferramenta de monitoramento e análise das mídias sociais, e o RP Digital que promove o relacionamento ativo com os principais influenciadores das empresas.
O estudo completo pode ser encontrado em: http://slidesha.re/9ZnONj 

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Celular é o eletrônico mais importante na vida dos brasileiros

O celular é o aparelho eletrônico mais importante na vida dos brasileiros. É o que mostra uma pesquisa realizada pela GfK, 4ª maior empresa de pesquisa de mercado no Brasil e 4º maior grupo mundial do setor. A pesquisa, realizada em maio deste ano, ouviu 1.000 pessoas, a partir dos 18 anos, de 12 cidades das regiões metropolitanas brasileiras: Belém, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.


O Diretor de Atendimento a Clientes e Novos Negócios da GfK, Antonio Perrella, destaca que o resultado do estudo reflete a importância da comunicação em situação de mobilidade hoje, especialmente nos grandes centros. “As pessoas estão e querem estar sempre se deslocando, sem deixar de ter acesso aos outros, às notícias e às informações”, explica.


Quando perguntado sobre a importância dos aparelhos que possui, o celular recebeu dos entrevistados uma nota média de 8,67 numa escala de 1 a 10, em que 1 está para nada importante e 10 para muito importante. O item é também o eletrônico que os brasileiros mais possuem dentre os aparelhos abordados na pesquisa da GfK. Dos participantes do estudo 87% afirmam que possuem aparelho celular.


Em segundo lugar aparece o DVD, com 80%, e em terceiro a câmera digital, com 49% das citações. “Realmente o celular está presente na vida das pessoas de todas as classes. Hoje temos cerca de 189 milhões de linhas, quase um por habitante na média”, avalia Perrella.


O levantamento aponta que entre os mais jovens é maior a porcentagem de pessoas que possuem esse eletrônico (90% entre os entrevistados dos 18 aos 24 anos, e 95% dos 25 aos 34 anos). No entanto, o índice cai bastante entre os que têm mais de 56 anos (73%). “Para os jovens é sempre mais importante estar em contato”, explica o executivo da GfK.


A classe social e o sexo também são variáveis de influência na posse de eletrônicos. Nota-se em quase todos os itens analisados uma predominância do sexo masculino em relação ao feminino e das classes A e B em comparação com as C e D. Na análise de Perrella, o quesito rendimento tem bastante influência nessa diferença entre as classes sociais.


“Já o comparativo entre homens e mulheres, acredito que deva ser pela maior inserção masculina no mercado de trabalho”, avalia.


Fonte: release da LVBA Comunicação recebido por e-mail.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Empresas brasileiras são as que mais usam Web 2.0 nos negócios, revela pesquisa norte-americana


Nove de cada dez empresas que usam ferramentas interativas conseguem ganhar dinheiro

Pesquisa realizada pela empresa de software McAfee, em parceria com a universidade norte-americana de Purdue, na Califórnia, mostra que o Brasil é um dos países que mais usam as mídias sociais e microblogs para incrementar seus negócios. 90% das empresas brasileiras pesquisadas informaram que usam ferramentas de comunicação, como o Twitter, com objetivos comerciais. E assim como ocorre em Índia, Emirados Árabes e México, de cada dez empresas brasileiras, nove revelaram que já ganham dinheiro através da Web 2.0.
 
Esse é o caso, por exemplo, da Nasajon Sistemas, carioca da área de TI que atua em todo o país comercializando seus sistemas de gestão empresarial para pequenas e médias empresas. A Nasajon descobriu nesse novo nicho possibilidades de melhorar o atendimento aos clientes e também mostrar seus produtos e serviços a futuros novos clientes.
 
Além do site convencional - www.nasajon.com.br -, os internautas contam com textos diários, publicados nos blogs da empresa – Nasajon e Nasajon Educacional. Além disso, o diretor Claudio Nasajon também mantém contato direto com os internautas, por meio do seu blog pessoal - contendo diversas dicas de gestão empresarial - e do Sped Consulta, que traz as novidades do Projeto Sped e suas vertentes.
 
A Nasajon conta também com um canal no Youtube, onde os visitantes podem conferir, entre outras produções, o vídeo institucional da empresa. E pela página no Twitter é possível ficar por dentro de todas as novidades do mercado, além de manter um canal direto com a Nasajon, trocando informações e experiências.
 
Segundo a gerente de marketing, Cristina Corrêa, a participação da empresa na web é muito importante para o fortalecimento da marca. “A Nasajon faz de tudo para ficar cada vez mais perto de seu público. Com o uso dos canais de divulgação que chegam com a web 2.0, a empresa amplia a dimensão de atendimento, interagindo ainda mais e fazendo valer uma das práticas que mais a diferenciam: o relacionamento com os clientes, que foi sempre valorizado. A conversa em via de mão dupla é a marca registrada da Nasajon”, explica.
 
“Além do projeto de expansão da Nasajon pelo país, a web 2.0 ajuda a ampliar nossa atuação no mercado. Estamos cada vez mais aumentando nossa presença no Brasil, levando nossos serviços para públicos distintos. Os empresários precisam estar preparados para lidar com os desafios do mundo corporativo para crescer e nossa missão é oferecer os subsídios necessários para isso”, ressalta Eduardo Nasajon, diretor de tecnologia.
 
De acordo com o relatório americano "Web 2.0: um ato complexo de equilíbrio - O primeiro estudo global de uso, riscos e melhores práticas da web 2.0", as empresas utilizam a web 2.0 principalmente em busca de geração de receita. Brasil e Índia são os únicos países onde as empresas se consideram pressionadas pelo mercado a empregar as redes sociais em seus negócios.
 

domingo, 12 de setembro de 2010

E-book RELACOES PUBLICAS DIGITAIS download GRATIS

Já está disponível, para acesso e download gratuitos, o e-book "RELAÇÕES PÚBLICAS DIGITAIS - O pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias digitais". Trata-se de uma obra que reúne trabalhos de pesquisadores de todo o país sobre a temática das Relações Públicas Digitais.

O e-book foi organizado por mim e por Márcia Carvalhal, prefaciado pelo professor doutor Wilson da Costa Bueno (UMESP/USP) e posfaciado pelo professor doutor Luiz Alberto de Farias (ABRP-SP/CASPER/USP).


Possui nove capítulos e mais de 330 páginas, com as contribuições das professoras mestres Carolina Terra (USP), Daiana Stasiak (UFSM) e Judy Tavares (UFAM), do especialista Aurélio Favarin (UEL), dos relações-públicas Laís Bueno e Robson Ferreira, e do acadêmico de relações públicas Mateus Jesus Martins.


Baixe o livro agora:
http://www.rp-bahia.com.br/biblioteca/rpdigitais.htm

sábado, 31 de julho de 2010

Do público ao ciberpúblico

Marcello Chamusca
Marcia Carvalhal

Do ponto de vista das relações públicas, ou seja, da análise de como a rede mundial de computadores pode ser utilizada para a manutenção da qualidade das relações entre as organizações e os seus públicos, a partir dos processos comunicacionais nela estabelecidos, percebemos que a prática da importação dos modelos de relacionamento off-line para o mundo on-line tem sido recorrente, o que a nosso ver se constitui em um erro crucial das relações públicas contemporâneas.

Não é novidade para ninguém que o ambiente virtual do ciberespaço tem características bem específicas, que vão desde os processos de produção da informação até as formas em que são mantidas as relações interpessoais e a comunicação dos indivíduos que por ele transita.

O que a grande maioria das organizações ainda não percebeu, no entanto, é que essas características exigem um planejamento específico para a relação com os públicos neste ambiente.

É preciso que entendamos que estamos cometendo um grande equívoco quando realizamos a mera importação do modelo de relacionamento estabelecido por uma organização física (off-line) para o ambiente virtual (on-line).

Talvez não seja redundante observar que a nossa discussão não está diretamente ligada com a discussão relativa a formação de uma nova linguagem a partir da Internet, mesmo porque sobre isto acreditamos que não paire mais nenhuma dúvida, pois muito já se discutiu a respeito.

Acreditamos, contudo, que precisamos avançar nessas discussões e ir além da linguagem, aprofundando essa questão, levantando a hipótese de que os públicos de uma organização na rede e fora dela, não apenas usam uma linguagem diferente, mas são públicos com características diferenciadas, independentemente da perspectiva que sejam analisados e, portanto, consequentemente, exigem tratamentos também diferenciados nos planos de relações públicas dentro e fora da rede.

Os estudos e pesquisas que desenvolvemos nesta área, há mais de quatro anos, nos levam a crer que os critérios de identificação, classificação e análise de públicos off-line sistematizados pelos teóricos da área, como por exemplo a tipologia de Lucien Matrat (apud SIMÕES, 2005), que classifica os públicos em quatro tipos: decisão, consulta, comportamento e opinião, bem como o critério de análise de públicos de Fábio França (2004), que estabelece níveis de dependência entre a organização e os seus públicos para pensar na essencialidade deles para a organização, são muito eficientes para dar conta da realidade off-line, mas para uma organização inserida no ambiente on-line não são suficientes ou, para ser mais enfáticos, podem não ser adequados.

Primeiro porque a web assume hoje uma dimensão que permite projetos exclusivamente voltados para a rede, sem nenhum tipo de relação com públicos fora dela, como o site Amélia.Com, criado para atuar exclusivamente na Web, sem lojas físicas como suporte. Depois porque o ambiente on-line não permite o mesmo nível de controle que o off-line, visto que na rede os públicos assumem outros padrões de comportamento, pois, a lógica em que estão inseridos também é outra.

No mundo off-line há uma tendência natural dos públicos seguirem caminhos pré-determinados pela organização para consumir determinadas informações, ou seja, tendem a seguir a lógica do determinismo tecnocrático, uma vez que as mesmas são transmitidas de forma linear e seqüencial. Ex.: Em um informativo impresso a empresa ou instituição organiza as informações numa seqüência específica, determinando o que vai ficar na página 1, 2, 3, e assim por diante. O leitor desse informativo, por sua vez, muito provavelmente, vai ler primeiro a página 1, para depois a 2 e assim sucessivamente, respeitando a hierarquia de importância determinada pelo editor daquele informativo. Isso nos leva a crer que a maioria das pessoas vai ter acesso ao mesmo conteúdo, ainda que exista a possibilidade de interpretações diversas (RIBEIRO; CHAMUSCA; CARVALHAL, 2006).

Já o mundo on-line é construído com base na lógica da sedução, do desvio, que tem sua estrutura deslinearizada, não-seqüencial e ramificada, permitindo aos públicos escolherem caminhos diferenciados no consumo das mesmas informações, e, conseqüentemente, tornam-nas diferentes (RIBEIRO; CHAMUSCA; CARVALHAL, 2006).

Ambientes com características tão diversas e específicas, nos dão indícios de que não podemos pensar em públicos cibernéticos dentro da mesma lógica que pensamos públicos em uma organização física.

Essa constatação nos levou a necessidade de desenvolver o conceito e cunhar de forma inédita o termo ‘ciberpúblicos’, em um artigo publicado em 2006 nos Anais do LUSOCOM – VII Congreso Internacional de Comunicación Lusófona, dando início a uma discussão que vem sendo um dos motes da literatura de relações públicas nos últimos anos, uma vez que, a nosso ver, não há mais como negligenciar o fato de que a cada dia se torna mais clara a necessidade de se estabelecer diferenciação entre públicos que atuam fora e dentro da rede, sob a perspectiva de relações públicas, ou seja, diferenciar públicos de ciberpúblicos.

Podemos definir público como todo grupo que influencia ou é influenciado pela organização, em algum grau, direta ou indiretamente. Em relações públicas, ele deve ser o mais específico possível, observando que não podemos conceituar público apenas como um agrupamento de pessoas, é preciso especificidade ao determinar os níveis de interesse de cada um nas suas relações com a organização, concluindo que um grupo só pode ser considerado público quando existe um estudo de relações públicas conduzindo e enunciando esse desejo.

Partindo deste conceito de público tradicional, podemos definir Ciberpúblico como:

todo indivíduo ou grupo que pode por meio do ciberespaço influenciar, direta ou indiretamente, as atividades on-line da organização, lembrando que a sua condição de virtualidade propõe ainda mais especificidade na identificação, rigor nos critérios de classificação e muita profundidade na análise, para que se possa chegar a um estudo eficiente dos ciberpúblicos de uma organização (CHAMUSCA; CARVALHAL; RIGITANO, 2006).
 

Os ciberpúblicos, entretanto,

podem assumir níveis bastante diferenciados de relação com a organização, uma vez que para um projeto que tenha na web sua área exclusiva de atuação, eles são muito mais importantes e exigem muito mais empenho do que para uma organização que utiliza a web apenas como um instrumento de apoio à sua imagem institucional (CHAMUSCA; CARVALHAL; RIGITANO, 2006).
 

Um estudo específico sobre os públicos da organização na rede, portanto, é tão imprescindível quanto pensarmos estrategicamente o uso que faremos de cada um dos instrumentos nela disponíveis, a partir de planejamentos também específicos para a relação com os públicos identificados, classificados e analisados dentro e fora da Internet, uma vez que a “natureza da rede mundial oferece características que favorecem o trabalho de relações públicas”, pois, é um dispositivo que permitiu a comunicação contemporânea deixar “de ser um monólogo para transformar-se em um diálogo, aproximando-se do modelo mais efetivo de comunicação em relações públicas, como uma via dupla: emissor-receptor e receptor-emissor” (PINHO, 2003, p.17).

Sugerimos – como proposta reflexiva – de que novos públicos estejam se moldando no mundo contemporâneo. Tal proposição se apóia nas diversas vivências experienciais cotidianas que sugerem mudanças nas formas de constituição de sentidos e nas articulações de conteúdos através de participações cada vez mais ativas, principalmente naquelas constituídas pelas intervenções diretas.

Não entraremos aqui em especulações mais “ousadas” sobre eventuais mudanças na forma de estruturação dos processos cognitivos nas atividades de apreensão das informações; mas não há como negar quemais significativas estão se insinuando; talvez em um nível ainda não completamente perceptível, porém com vários indicativos de sua presença, pelo menos, no que se refere aos aspectos sócio-comportamentais envolvidos nas situações cotidianas e à capacidade de articulação das diversas informaçõesparalelas, comumente presentes nestes processos. alterações

Em linhas gerais, as condutas observadas em nossas pesquisas que objetivam uma análise mais aprofundada do comportamento desses novos públicos, nos credenciam a supor que algo está realmente em mutação e que essas mudanças são algo irreversível. Assim, cabe-nos, enquanto analistas dos cenários contemporâneos, detectar o grau, a profundidade e as repercussões que tais alterações trazem ou simplesmente podem vir a trazer dentro do contexto social.


REFERÊNCIAS

PINHO, José Benedito. Relações Públicas na Internet: técnicas e estratégias para informar e influenciar públicos de interesse. São Paulo: Summus, 2003.

SIMÕES, Roberto Porto. Relações Públicas: Função Política. 5. Ed. Ver. Ampl. – São Paulo: Summus, 1995.

FRANÇA, Fábio. Públicos: Como Identificá-los em Uma Nova Visão Estratégica. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2004.

RIBEIRO, José Carlos; CHAMUSCA, Marcello; CARVALHAL, Márcia. As tecnologias contemporâneas de comunicação e as mudanças na “produção” e no “consumo” de informações. In: CIMADEVILLA, Gustavo (organizador). Comunicação, Tecnologia e Desenvolvimento – discussões do novo século. Rio Cuarto, ALAIC/UNRC, 2006.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Seja bem-vindo ao Ciberpúblicos!

Prezados colegas e mestres:

Este é um novo espaço que estamos criando para tratar de relações públicas no contexto contemporâneo, sobretudo, das transformações que vêm acontecendo nas relações das organizações com os seus públicos no ambiente cibernético.

Esperamos contar com a sua colaboração!

Um grande abraço do amigo
Marcello Chamusca