sexta-feira, 27 de maio de 2011

GERAÇÃO X, Y E Z

Por Jeferson D’Addario,diretor da Daryus Consultoria

Controle, controle, controle. A necessidade de monitoramento e controle está cada vez mais paranóica. Vivemos isso dentro das empresas e fora delas. Carros de velocidade baixa e antigos não necessitam de tantos controles, já os velozes e modernos precisam até para saber se vão parar na próxima curva. Tanta pro atividade imposta pela tecnologia nos faz quase robôs. Digo quase, porque ainda falta muito para estarmos 100% monitorados e controláveis. Talvez uns 7 anos? Talvez uns 10? O que acham?

Quando penso na tecnologia de 10 anos atrás me lembro de um Pentium ou um Xeon como o TOP de linha e um kit multimídia de 48X como a vedete. Hoje temos multimídia até onde não queremos e Core Due e outros nanotecnoprocessadores cada vez mais imperceptíveis.
Pensando como pai e empresário me deparo com a seguinte situação: até onde os controles são interessantes? E até onde vamos?

Vi uma matéria na TV no final de semana que falava do conflito de gerações que se instaurou nas organizações do Business Y. Empresas como Facebook, Google entre outras. O artigo consegue aproveitar a criatividade e a liberdade “Virtual” que nos foi imposta. Ele tira de um breve suspiro de virtuliberdade atrativos para conseguir uma legião de fãs/clientes.
Estou usando uma linguagem muito Y?

Então vamos tentar na linguagem  Z, dos mais velhos, como eu, que vive nos dois mundos. O real, mais sério e cheio de ppts, e o mais Y, cheio de internet e redes sociais, onde estamos nos adaptando a fazer novos negócios e a entender este público introvertidamente extrovertido no mundo virtual.

Ops, mas tem os X, ou seja, os mais velhos que eu e você. Estes estão desbravando sem medo de ser feliz, ou totalmente estagnados. Os Y não tem tempo para perder com eles, pois, são lentos. Já os Z, acham bobagem e até dão conselhos do tipo: “Não clique aqui, não vá ali!” “Cuidado por onde clicas!”

É, parece loucura, mas cada vez mais temos dentro e fora das empresas estes perfis. Assustador?

Eu não acho. Acho que o mundo normal e o virtual estão muito próximos e a comunicação já convergiu. Conectado? Está não é mais a pergunta da moda. A moda agora é integrado. Integrado a este novo código de conduta sociocultural que diminui fronteiras, facilita o comércio e reduz custos.

Mídia, TV, rádio, internet, jornais, revistas, livros e tudo mais já eram! Estamos desenvolvendo uma nova forma de ler, entender e pensar, e apenas com 3 letras que até pouco tempo não significariam nadas uma ao lado da outra. Bem vindo a era XYZ!

Para falar mais sobre o tema, Jeferson D’Addario promove a 2ª edição do GRC Internacional e a 1ª edição do DRIDay, a ser realizada em São Paulo, nos dias 06 e 07 de Junho. No encontro, tomadores de decisão, formadores de opinião e executivos de gestão de risco estarão reunidos para debater como criar e aplicar diretrizes efetivas de governança nos domínios de gestão de risco e continuidade de negócios. Sucesso absoluto em 2010, o evento deste ano conta com o patrocínio das gigantes Microsoft, Marsh, John Richard e Energy Teleco, além do apoio do WTC, HSBC, BCI, ITMIDIA, ITS, Grupo Educacional Impacta e Banco da República da Colômbia.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

MARKETING DIGITAL – PRECISA-SE DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA

Estudo mostra crescimento do marketing digital e aponta para uma carreira promissora.


O marketing digital é hoje responsável por uma fatia crescente do mercado de comunicação e tecnologia. Segundo o último Censo Digital, feito pela ABRADI, apesar das agências de comunicação digital já terem ultrapassado o tempo médio de sobrevivência corporativa, ainda estão em um processo de amadurecimento.

O estudo mostra que de 2009 até 2010 as agências de marketing digital cresceram 28,9%, o que comprova a evolução e a valorização deste setor como negócio. Mas, por tratar-se de um novo nicho de mercado, algumas empresas ainda se deparam com dificuldades na hora da contratação de profissionais.  

“Infelizmente, muitos profissionais desconhecem as maneiras mais adequadas e eficazes para divulgar conteúdos, produtos e serviços no mundo digital. Outros acham que não é necessário ter um planejamento, uma estratégia...” – resume Fábio Pires, presidente da Internet Innovation.

Além da falta de mão de obra qualificada para atender essa nova demanda, muitas empresas ainda ignoram os macetes básicos para o sucesso de qualquer campanha virtual.

A profissão de Marketing Digital necessita de profissionais qualificados, que possam atender as demandas do mercado de forma efetiva, precisa e direcionada. “Não formamos profissionais para que entendam apenas a importância deste segmento, formamos profissionais para atingirem seus objetivos, sabendo exatamente a melhor forma de planejar e executar, conquistando assim, o sucesso em suas campanhas” – revela Pires.

A dica para os profissionais que estão começando é que, não basta apenas criar ações, é preciso sustentá-las e se o profissional não estiver preparado e qualificado, a internet pode se tornar uma arma contra a empresa. “A internet é um carro sem freio e todas as ações precisam ser planejadas e muito bem estruturadas, senão, em questão de segundos, é possível destruir toda uma imagem. Por isso é preciso se preparar para ingressar no mercado e levar a profissão a sério” – conclui Fábio.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Três ideias para aumentar a visibilidade dos anúncios online

Por Ariel Geifman, Analista de Pesquisas da MediaMind, empresa líder global no fornecimento de tecnologia e soluções em publicidade digital para agências e anunciantes. http://twitter.com/GeifmanAriel


A publicidade na TV leva vantagem em relação à publicidade na internet. Por ocupar todo o espaço e tempo disponíveis na tela, o anunciante transmite sua mensagem por completo, sem disputar a atenção do telespectador com mais nada. O intervalo comercial, como o nome sugere, interrompe a programação normal. Diferentemente do que ocorre na televisão, os anúncios na web competem com o conteúdo do publisher. Com o objetivo de conquistar o internauta, os publicitários têm que se desdobrar para encontrar soluções bastante inovadoras.
Já existem novos meios de apresentar anúncios na internet, tornando-os bem mais visíveis. Além de atraírem a atenção do internauta para longe do conteúdo do publisher, não são intrusivos. Para isso, os publicitários devem lidar com o navegador como se fosse apenas uma moldura, quebrando os moldes do banner convencional aplicando, por exemplo, Flash e Vídeo. Assim conseguem despertam o interesse do usuário que vai se concentra apenas no conteúdo do anúncio.
Reuni algumas sugestões capazes de ampliar a visibilidade dos anúncios na web. Confira a seguir três exemplos bem sucedidos de anúncios online.
Vídeo. A combinação entre vídeo e banner provou ser, sem sombra de dúvida, uma das melhores maneiras de deixar os anúncios online mais eficientes. Dados de um levantamento realizado pela MediaMind (http://bit.ly/9FMbFz) apontam que a inserção de um vídeo influencia positivamente quase todas as métricas. O Dwell Rate chega a crescer 30%. Já o Dwell Time pode até dobrar. O CTR (Taxa de Cliques) também dobra. E a Taxa de Conversão, aumenta.
O vídeo não serve apenas para promover mais interação e engajamento. Por possuir uma narrativa convincente, melhora a percepção da marca. Para ser eficiente, não precisa ser longo. Com menos de cinco segundo de duração, o anúncio do filme Incontrolável (http://bit.ly/eGN8Pj) consegue transmitir a mensagem do filme e prende a atenção do internauta. Na peça, um trem percorre toda a homepage, da esquerda para a direita, e resume os pontos essenciais da película.
O Banner Pushdown. Você já percebeu em qual ponto seus olhos mantêm o foco enquanto uma página carrega? Já mesmo? Então o topo da página parece ser o local ideal para posicionar um banner. O formato Pushdown possui uma grande vantagem em relação a um banner comum, pois empurra para baixo todo o conteúdo do publisher. Desse modo, libera mais espaço para a mensagem do anunciante, retendo mais a atenção do internauta. Com um Dwell Rate de 7,7%, cerca de oito em cada cem impressões podem receber um engajamento com duração superior a um segundo.
Para ilustrar a utilização desse tipo de banner, vamos ver o que a Adidas fez na Espanha (http://bit.ly/igCj9t). A partir do momento em que a página começa a carregar, o banner se expande. O anúncio, então, apresenta três jogadores de futebol da seleção espanhola, fato que chama a atenção do internauta imediatamente. O internauta insere seu nome em um campo em branco e, em seguida, pode vê-lo nas costas da camisa do jogador escolhido. Também há a possibilidade de selecionar outros jogadores, ligar a webcam e fazer parte do anúncio. Essa campanha combina características sociais que permitem aos internautas algumas interações, como gravar, dar replay e compartilhar no Facebook.
A mensagem fora da caixa
A partir do momento em nos habituamos à localização do anúncio em relação ao conteúdo do publisher, os anunciantes são desafiados a quebrar os padrões vigentes para entregar uma mensagem que vai muito além do banner e que deve prender a atenção do internauta.
Para anunciar o novo eee Slate (http://bit.ly/h4BcJN), a Asus e a Microsoft decidiram apresentá-lo como um produto diferente de um computador comum. As duas empresas conseguiram transmitir essa mensagem desenvolvendo dois banners sincronizados que exploram, literalmente, a ideia de “pensar fora da caixa”. No banner localizado no topo da página, uma menina estica o braço até outro banner no meio da página para pegar aquilo que parece ser apenas um PC. Porém, ela o transforma em um tablet. De uma maneira bem sutil, o anúncio surpreende o internauta, quebrando o molde de anúncio com um banner padronizado. Além disso, o anúncio mostra que um desktop e um tablet são dois produtos completamente distintos.
Os três anúncios ultrapassaram a fronteira dos banners convencionais. Cada qual utilizou estratégias diferenciadas, como vídeo ou formatos inovadores. Similar ao que acontece na TV, essas peças exploraram ao máximo o tempo e o espaço disponíveis, conquistando em poucos segundos a atenção dos internautas. Além disso, não foram  ofuscados pelo conteúdo do publisher.