quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

39 blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012


Desde 2010 que alguns especialistas afirmam que a tendência é que os blogs percam força e relevância no contexto da Internet, o Portal RP-Bahia (que foi um dos primeiros projetos da área de relações públicas a utilizar um blog como ferramenta de relacionamento) ainda aposta na vida útil dessa ferramenta e fez, pelo segundo ano consecutivo, uma lista com blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012. Esse ano tivemos a contribuição do blog RP Manaus para a seleção dos blogs.

Confira os 39 blogs de estudantes e profissionais de relações públicas que merecem ser seguidos em 2012:

Quem faz: @juhxs e Cintia Anton, alunas da UNISC.
Twitter: @blogunirp

Quem faz: Amanda Figueiredo e Danielly Pontes
Twitter: @crpbr

Quem faz: Carolina Terra
Twitter: @carolterra

Quem faz: Maurity Cazarotti
Twitter: @blogrpepp

Quem faz: Ana Clarissa
Twitter: @rpmanaus

Quem faz: @tais_so / @Galofero / Nana_Faria
Twitter: @versatilrp

Quem faz: Ricardo Campos
Twitter: @rcamposrp

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Maíra 
Twitter: @rp_maira

Quem faz: Patrícia Morais
Twitter: @patriciamorais_

Quem faz: @GraciGuedes
Twitter: @Rprosear

Quem faz: Jorge Lima
Twitter: @jorgeclima

Quem faz: Fabiana Begnini
Twitter: @fabibegnini

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Professora Mara Baroni
Twitter: @COMUNICACIONAL

Quem faz: Professora Priscila Borges
Twitter: @triborp

Quem faz: RPjr - Empresa Junior de Relações Públicas da UNESP-Bauru
Twitter: @rpjr_

Quem faz: Gabriela Gadelha
Twitter: @GabiGadelha

Quem faz: Rodrigo Almeida
Twitter: @almeida021

Quem faz: Professora Teresa Pitombo
Twitter: @Teresa_Pit

Quem faz: Fernanda Wieser
Twitter: @fewieser

Quem faz: Carla Costa
Twitter: @CarlaCostaRP

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem Faz: Ana Mansour
Twitter: @ProRPComCorp

Quem faz: Rodrigo Capella
Twitter: @Rodrigo_Capella

Quem faz: Renata Arruda
Twitter: @rrenataarrudas

Quem faz: Professor Eliezer Cruz
Twitter: @eliezercruz

Quem faz: @murieldepaula
Twitter: @relacionese

Quem faz: Juliana Molz e Roberta Souza e Silva
Twitter: @adegadeideias

Quem faz: Fábio Procópio
Twitter: @fabioprocopio

Quem faz: Marcello Chamusca
Twitter: @mchamusca

Quem faz: Ludimila Costa
Twitter: @ludscosta

Quem faz: Poliana Lima
Twitter: @Para_RP

Quem faz: Marcela Murad
Twitter: @MarcelaMurad

Quem faz: Eduardo Alves
Twitter: @eduardoalves

Quem faz: Wagner Oliveira
Twitter: @futuroRP

Quem faz: @alanabrinker
Twitter: @cometend

Quem faz: Fabiana Malta
Twitter: @fabi_malta

Quem faz: Ana Barreto

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Participe do curso de Comunicação e Relações Públicas Digitais


Os professores Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal realizam nos dias 17 e 18 de dezembro de 2011, na Faculdade Batista Brasileira, em Salvador, o curso de Comunicação e Relações Públicas Digitais. 

O curso tem a proposta de abordar os processos de comunicação e relações públicas, interfaceados pelas tecnologias informacionais digitais, de modo abrangente, conceitual e aplicado, visando atualizar e contextualizar as práticas dessas atividades no âmbito contemporâneo. 

Para tanto, se explorará conteúdos como comunicação na contemporaneidade; processos digitais; midias pós-massivas; redes sociais digitais como ferramenta de comunicação organizacional e relações públicas; contexto da mobilidade digital; dispositivos móveis digitais, mídias locativas e multirredes de acesso sem fio; Relações Públicas Digitais; e instrumentos de Relações Públicas Digitais.

O curso tem carga-horária de 20 horas/aula e o investimento é de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais). Fazendo a sua matrícula até o dia 9 de dezembro de 2011, o aluno ganha 20% de desconto, pagando R$ 360,00 (trezentos e sessenta reais). 

Mais informações e inscrições: www.cursos.rp-bahia.com.br

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Diretores do Portal RP-Bahia participam de Simpósio de Pesquisa em Tecnologias Digitais e Sociabilidade em Salvador

Os professores Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal participam do I Simpósio de Pesquisa em Tecnologias Digitais e Sociabilidade, que acontece nos dias 13 e 14 de outubro, nas dependências da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia e tem como tema central “Mídias Sociais, Saberes e Representações”.

Chamusca e Carvalhal apresentam, no primeiro dia de simpósio, trabalho com o tema “Mobilidade e Sociabilidade na Cidade Contemporânea”, tratando dos processos infocomunicacionais e das relações sociais interfaceadas pelas tecnologias móveis digitais no contexto da cidade contemporânea.

O evento conta com conferências de grandes nomes da comunicação como Massimo di Felice, da USP, Simone de Sá e Fernanda Bruno, da UFRJ. Conta também com uma mesa redonda, com a presença dos professores doutores José Carlos Ribeiro, Malu Fontes e Fabrício de Souza.

O simpósio conta ainda com três mini-cursos: Jornalismo Colaborativo e Mídias Sociais, com Yuri Almeida; Consumo e Métricas em Mídias Sociais, com Tarcízio Silva e Marcel Ayres; e Gamificação e Transmídia, com Thiago Falcão e Luís Adolfo Andrade, todos profissionais de referência nos temas dos cursos.

O evento será transmitido ao vivo, pela internet. A transmissão on-line do SIMSOCIAL se dará através do link: http://aovivo.ufba.br/simsocial (o conteúdo só estará acessível nos dias do evento).

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

iWant the iPhone 4S

Marcos Hiller
Coordenador do MBA em Gestão de Marcas (Branding) da Trevisan Escola de Negócios 
@marcoshiller


Quatro de outubro de 2011, 17h13, gente correndo para lá e para cá. Estou sentado em um café na frenética Avenida Paulista, conversando com um colega e acompanhando o lançamento mundial do iPhone 4S pelo twitter e pela cobertura de blogueiros. É o primeiro grande movimento da Apple pós-saída do mago Steve Jobs. Não sei se nossas expectativas é que estavam sempre niveladas por cima em momentos como esse, ou se esse evento foi meio apagado mesmo.

O fato de não ter Steve Jobs no palco com todo seu carisma já atenuou o brilho, e quando olhamos o que nos é apresentado, vemos um novo iPhone 4s apenas com um processador mais veloz, uma câmera com 8 mega-pixels (que o Galaxy SII já tinha), novos apps bacaninhas (por exemplo, o novo aplicativo, “Find My Friends”, que permite localizar amigos que também têm iPhone) e uma política de preços bem convidativa. Eu gostei, mas particularmente esperava mais. Duvido que o Steve Jobs dar-se-ia ao trabalho de subir no palco e apresentar “só” aquilo.

No meio da prosa, eu pergunto para o meu amigo: “E aí, gostou? Vai comprar o novo iPhone 4S?”. Ele me responde: “Ah, eu não preciso de um, mas tenho de ter!” Achei que essa sintética e direta resposta retratou bem o significado da marca Apple. Ele disse que não precisava, mas gostaria de ter. Qual marca consegue extrair da boca de seus consumidores uma frase dessa? Ele não precisa, mas tem que ter. Qual marca consegue escalar o Trend Topics do twitter de maneira tão avassaladora quanto o escândalo do @RafinhaBastos no CQC? Qual marca consegue fazer o mundo parar para assistir aos seus lançamentos?

Quem respondeu que é a marca da maçãzinha mordida acertou. Naquele momento em que meu amigo me disse aquilo, me veio à mente uma frase imortalizada pelo mestre Peter Drucker: “O objetivo do marketing é tornar a venda supérflua.” E a Apple, hoje, é uma das poucas marcas que conseguem fazer girar seus produtos em suas prateleiras pelo simples desejo que move na mente dos consumidores. Não precisa fazer grandes apelos publicitários. O produto e a marca por si são os “vendedores” da empresa.

Curioso que, no dia em que a Apple apresenta para o mundo seu iPhone 4s, no encontro da 5th Avenue com o Central Park, em Nova York, a loja da Apple Store, ou a “Meca” da tecnologia mundial, está passando por reformas. Eu estive em Nova York há 20 dias e a famosa fachada (há quem diga que ironiza a pirâmide do Museu do Louvre, em Paris) está completamente coberta por tapumes com os seguintes dizeres: “We’re simplifying the Fifth Avenue cube. By using larger, seamless pieces of glass, we’re using Just 15 panes instead of 90” (traduzindo: “Estamos simplificando o cubo da Quinta Avenida. Por meio de pedaços de vidros transparentes e maiores, vamos usar apenas 15 painéis em vez de 90”).

Acho que eles estão simplificando os seus eventos de lançamento também, mas dentro da loja, lotação total. Nunca vi uma loja tão cheia em toda a minha vida. Muita, mas muita gente mesmo. As bancadas repletas de consumidores, de todas as idades, raças e perfis etnográficos, além de workshops de produtos sendo feitos pelos funcionários. Minutos antes, euestivera na loja da Sony, na Madison Avenue, e haviam sete consumidores... No dia do lançamento iPhone4S, coincidentemente, a consultoria Interbrand divulgou seu novo ranking de valor de marca, e a Apple apresentou o maior crescimento de valor no mercado.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Diretores do Portal RP-Bahia ministram conferência em Bogotá

Os diretores do Portal RP-Bahia, Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, ministram na próxima sexta-feira, dia 7 de outubro, conferência intitulada "Relaciones Públicas Digitales: Comunicación e Relaciones en Movilidad", na cidade de Bogotá, durante o XI Congreso Internacional de Relaciones Públicas e Comunicación Organizacional da Associação Latino-Americana de Relações Públicas (ALARP), que acontece de 5 a 7 de outubro.
O programa do evento contempla cinco conferências magistrais e seis mesas de especialistas em comunicação organizacional e relações públicas de oito países da região, além de apresentações paralelas de trabalhos acadêmicos, selecionados a partir de oito eixos temáticos.
Os conferencistas magistrais são Paul Capriotti (Espanha), Octavio Islas (México), Luis Fernando Martin (Colombia), Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal (Brasil) e Juan José Larrea (Argentina).
O evento estima congregar mais de 600 participantes, entre destacados profissionais de relações públicas da região, diretores de comunicação de grandes companhias, responsáveis por áreas de assuntos corporativos e institucionais, departamentos de imprensa, comunicações externas e internas, asessores de imagem, consultores de comunicação organizacional, além de acadêmicos, docentes e estudantes da área.
Para conhecer o programa completo do congresso, saber mais informações e realizar inscrições visite o site oficial no endereço www.congresoalarp.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Conheça o Budszone, um aplicativo gratuito de rede social para smartphones

Foi lançado esta semana o Budszone, um novo aplicativo, totalmente gratuito, para smartphones que promete ser a nova sensação no que se refere a Redes Sociais e microblogs. Um dos grandes atrativos desse app é o fato de ele viabilizar a troca de mensagens SMS de forma grátis, em grupo ou entre indivíduos, e o sistema de geolocalização que possibilita saber em que parte do mapa (em qualquer canto do planeta) estão seus integrantes.
Portanto, o Budszone cria redes sociais móveis, utilizando funcionalidades do Google Maps, direcionando a sua localização apenas a quem você desejar, e permitindo que você tenha benefícios de mensagem SMS gratuitos dentro dos seus grupos de amigos. Uma ferramenta dinâmica, interativa, repleta de funcionalidades – com a promessa de implantação de novas características no futuro – e que cria inúmeras possibilidades de relacionamento, seja pessoal ou profissional.
E o fato de você redirecionar a sua localização apenas a quem desejar cria um dos principais atrativos desse produto: a segurança e privacidade.
Já as vantagens do feed de mensagem é o fato de não haver a necessidade de se acompanhar uma conversa apenas em tempo real. É possível acessar posteriormente o histórico de mensagens e assim participar sem problema. Além disso, através do recurso de geolocalização, os membros podem identificar lugares relacionados às preferências de seu grupo, pessoas do grupo que estejam nas imediações e ainda agendar encontros, reuniões e campanhas que posteriormente se concretizam no ambiente físico.
E para quem já está acostumado com a lógica dos atuais feeds do Facebook, Orkut, Twitter,  similares, sem sobressaltos, pois a timeline do Budszone é altamente intuitiva.
O Budszone está disponível atualmente para iPhone e o download pode ser feito na APP Store (Loja Virtual da Apple), o que é uma garantia de qualidade, porque para um aplicativo estar postado na APP Store é necessário que o trabalho dos desenvolvedores seja devidamente aprovado previamente. Para quem ainda não tem o iPhone, logo o aplicativo será ofertado para download para aparelhos com o sistema Android Market. O que será extremamente atraente, principalmente para o mercado brasileiro.
Para baixar gratuitamente o aplicativo do Budszone, basta acionar o link: http://itunes.apple.com/lb/app/buds-zone/id454579491?mt=8

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Diretores do Portal RP-Bahia ministram conferência em Simpósio Internacional de Relações Públicas

Nos dias 15 e 16 de setembro de 2011, o Salão Azul do Congreso de la Nación Argentina recebe o III Simposio Internacional de Relaciones Públicas. O evento contará, no seu primeiro dia, com a conferência dos diretores do Portal RP-Bahia, Marcello Chamusca e Márcia Carvalhal, que falarão sobre “Relações Públicas no Contexto das Tecnologias Móveis Digitais”.

Além de Chamusca e Carvalhal, o III Simposio Internacional de Relaciones Públicas contará com a presença de importantes profissionais de cerca de 10 países iberoamericanos, abordando temáticas de interesse da área de comunicação organizacional e relações públicas.

Entre os conferencistas convidados estão Juan Carlos Molleda (USA), Eduardo Sánchez e Abel Bonaro (Argentina), Hugo Antonio Brítez Ibarra, vice-ministro da cultura (Paraguai), Carlos Fuentes García (Chile), Ronny Ricaurte (Venezuela) e Miguel Ramírez-Vergara (México).

O evento é organizado pela Red Iberoamericana de Profesionales Graduados en Relaciones Públicas (REDIRP), presidida por Antonio Ezequiel Di Génova.

Mais informações e inscrições podem ser realizadas pelo endereço: http://www.redrrpp.com.ar/portal/modules.php?name=News&file=article&sid=2292

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Impresso morreu? Não, só está de mudança para a Web


Ariel Geifman
Analista de Pesquisas da MediaMind, empresa líder global no fornecimento de tecnologia e soluções em publicidade digital para agências e anunciantes. http://twitter.com/MediaMind

Dados recentes publicados pelo portal eMarketer comprovam uma realidade que não pode mais ser ignorada: a indústria do impresso está se enfraquecendo rapidamente. Entre 2010 e 2009, registrou-se uma queda de 9% no tempo dedicado à leitura de jornais e revistas. E, quando comparamos 2009 com 2008, observamos uma redução de 12%. Suponho que nem todo mundo frequenta aulas de leitura dinâmica. Dessa forma, os jornais não estão perdendo apenas os leitores, mas, também, a paciência deles.

Ainda de acordo com o eMarketer, um norte-americano médio dedica apenas 30 minutos do seu dia para ler jornais. E reserva 20 minutos diários para revistas. É muito pouco se comparamos com as quatro horas gastas com TV e vídeo ou com as duas horas e meia que passam navegando na internet.

Por outro lado, Mobile e Internet ocupam cada vez mais o espaço dos veículos impressos. No ano passado, a navegação por tablets e smartphones aumentou em 28,2%, alcançando 50 minutos de média diária. Já no caso de desktops e laptops, o crescimento foi de 6,2%, chegando a duas horas e trinta e cinco minutos por dia.

Mas isso não quer dizer que o declínio do impresso significa quea indústria da notícia está com os dias contados. Uma pesquisa publicada em setembro pelo Centro de Pesquisas Pew constatou que os norte-americanos cada vez mais obtêm informações jornalísticas na rede mundial de computadores. O levantamento mostra que 34% dos internautas declararam obter, no dia anterior à publicação em jornais, notícias a partir de sites na internet. Apenas 31% dos entrevistados responderam que recebem as notícias de jornais impressos.

Por essa razão, ressalto que os jornais e revistas não vão desaparecer. No entanto, devemos nos deparar com uma mudança naquilo que conhecemos como veículos impressos. À medida que a visualização de notícias em versões online disponíveis em tablets e smartphones cresce na preferência das pessoas, fica mais nítido como se torna obsoleto o papel.

Aponto duas razões para esse novo cenário. Em primeiro lugar, os jornais entregam, sem exagero algum, as notícias de ontem. A segunda razão tem a ver com toda operação de impressão e distribuição. Além de cara e extremamente complexa, os leitores já podem fazer em poucos segundos o download do mesmo conteúdo que será impresso de madrugada e estará nas bancas pela manhã.

A indústria da notícia tem um grande desafio pela frente. Estou me referindo à discrepância entre os modelos de negócios nos ambientes offline e online. Hoje em dia, os preços da publicidade digital são bem mais baixos que os anúncios na mídia impressa. Tenho a impressão que os jornais negociam dólares. Enquanto isso, no ambiente online, são contabilizados centavos. Para mudar essa realidade, deve-se imaginar um modo de tornar os anúncios bem mais atraentes nos sites de jornais e revistas.

Se os telespectadores assistem a intervalos comerciais de 30 segundos na televisão, por que os anúncios online deveriam se prender ao formato do impresso no ambiente online? Acredito que os leitores que veem anúncios de página inteira também visualizariam, por exemplo, na tela de um tablet, um anúncio no formato de spot para TV. Há um mundo de possibilidades a ser explorado ainda. E deixo um alerta: até o jornais de distribuição gratuita podem ficar sem fundos algum dia.

Prorrogada submissão de trabalhos para o SIMSOCIAL

O novo prazo para envio dos artigos ao Simpósio se encerra em 29 de agosto

A comissão científica do Simpósio em Tecnologias Digitais e Sociabilidade - SIMSOCIAL comunica que o prazo para o encerramento da submissão de trabalhos foi prorrogado para o dia 29 de agosto. O evento, gratuito, tem como propósito a discussão sobre o tema “Mídias Sociais, Saberes e Representações” e acontece em 13 e 14 de outubro de 2011, no Campus de Ondina da UFBA, em Salvador, Bahia. Além da apresentação das comunicações, estão previstas a realização de conferências e mini-cursos. 
Os pesquisadores, professores, estudantes universitários e profissionais de instituições relacionadas à área que desejem inscrever trabalhos devem realizar uma pré-inscrição no site gitsufba.net/simposio e enviar os artigos completos, inéditos, para o e-mail simposio2011@gitsufba.net.  A avaliação pela comissão científica privilegiará a originalidade e qualidade, bem como a diversidade de temáticas, abarcadas pelos Grupos de Trabalho - GTs: (1) Mídias Sociais: Interações e Práticas de Sociabilidade; (2) Mídias Sociais: Consumo e Estratégias de Mercado; (3) Política e Ativismo nas Mídias Sociais; (4) Educação e Mídias Sociais; e (5) Mídias Sociais, Práticas Colaborativas e Jornalismo. Mais informações sobre o processo de submissão e avaliação podem ser acessadas aqui. 
O SIMSOCIAL é realizado pelo Grupo de Pesquisa em Interações, Tecnologias Digitais e Sociedade (GITS), da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

LinkedIn aposta na mobilidade e anuncia novidades para usuários de iPhone e Android

O LinkedIn anunciou hoje uma atualização para os seus membros que utilizam iPhone, Android e acesso ao site móvel. A nova plataforma foi completamente recriada com o intuito de tornar o acesso ainda mais completo e oferecer informações de uma maneira mais rica, simples e rápida, auxiliando no aumento da produtividade de seus membros.

Disponível no iPhone e Android, a nova plataforma do LinkedIn está disponível também com a tecnologia  HTML5, dado aos membros que utilizam qualquer navegador moderno em seus celulares um acesso móvel diferenciado .

Para mais informações e download do aplicativo para iPhone e Android, visite o blog oficial do LinkedIn: http://blog.linkedin.com/2011/08/16/new-linkedin-mobile/

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Setor de Tecnologia da Informação é o que gera mais fusões e aquisições no primeiro semestre

No primeiro semestre de 2011, o setor de Tecnologia da Informação foi o que realizou o maior número de transações apuradas pela Pesquisa de Fusões e Aquisições da KPMG no Brasil.Foram realizadas 46 operações somente neste mercado (uma além do resultado anotado nos primeiros seis meses de 2010), sendo que 20 delas envolveram empresas de capital nacional. No total de operações em todos os setores pesquisados, entre janeiro e junho foi atingido o patamar recorde para um primeiro semestre de 379 transações no país, 8% a mais do que no mesmo período de 2010, quando aconteceram 351 operações.

O estudo também mostrou que foram realizadas, na área de Tecnologia da Informação, 13 transações internacionais entre companhias estrangeiras que impactaram suas operações no Brasil. Em terceiro lugar, foram registradas oito operações de estrangeiras adquirindobrasileiras no país, três empresas brasileiras adquirindo estrangeiras no exterior e duas corporações brasileiras adquirindo estrangeiras no Brasil.

“As companhias estrangeiras voltaram de forma definitiva ao cenário de Fusões e Aquisições (F&A) e estão apostando na aquisição de companhias brasileiras. Mesmo assim, as brasileiras estão ativas no mercado e promovendo negócios. No geral, a perspectiva para o ano, se mantido o ritmo deste primeiro semestre, é de um novo recorde de operações, acima das 726 transações de 2010, quando foi estabelecida a marca”, afirma Luis Motta, sócio da área de F&A da KPMG no Brasil.

Segundo Frank Meylan, sócio da área de Perfomance&Tecnology da KPMG no Brasil, os negócios realizados pelasempresas de TI têm aumentado a cada ano, o que demonstra que o setor é um dos mais aquecidos, apesar de as transações envolverem volumes menores. “São empresas que dependem basicamente de mão de obra especializada, e não de muito capital”, explica.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Os 3 estágios das Mídias Sociais

Por Gustavo Pereira
gerente da filial da Dinamize no Rio de Janeiro



Afinidade. Este é o principal motivo que leva as pessoas a se unirem nas mídias sociais no Brasil, onde esta aproximação dá-se por diversos motivos, que vão desde opiniões pessoais a tipos bem específicos de comportamentos. Em 2010 a Nielsen Online destacou um estudo em que o Brasil aparece como o país mais conectado em redes sociais, com a participação de até 86% dos usuários ativos.

Mas vejamos épocas mais distantes. Voltamos a 2005, mais especificamente em 05 de abril, onde finalmente o Orkut ganha a versão brasileira. Era o momento libertador em que milhares de brasileiros lutavam por um convite, já que o site em seu início não era aberto para todos. Ao longo destes seis anos, os brasileiros aprenderam a conviver com todo o tipo de plataforma de relacionamento. De gratuitas às pagas, os usuários mudaram suas necessidade e prioridades e como tudo neste nosso mundo digital, evoluir é inerente.

Um estudo realizado pela empresa de pesquisas, Forrester Research, descreve as eras evolutivas das mídias sociais, sendo importante ressaltar que não trata-se de períodos delimitantes, mas fases sobrepostas, ganhando ou perdendo intensidade com o passar dos anos. Vejam em detalhes:

Era das Relações Sociais: Conectar-se a outras e compartilhar.
Início: 2005 | Auge: 2003 a 2012.

Era da Funcionalidade Social: Redes sociais tornam-se um sistema operacional.
Início: 2007 | Auge: 2007 a 2010.

Era de Colonização Social: Agora toda a experiência pode ser compartilhada.
Início: 2009 | Auge: 2011.

Era do Contexto Social: O conteúdo é direto e personalizado.
Início: 2010 | Auge: 2012

Era de Comércio Social: As comunidades consomem e ajudam a definir futuros produtos e serviços.

Início: 2011 | Auge: 2013  
Ao estudar mais detalhadamente a realidade brasileira nas mídias sociais, pude perceber não um momento dividido por eras, mas o surgimento de estágios comportamentais separados por fatores sócio-tecnológicos.

O objetivo desta análise é debater as etapas vivenciadas pelos usuários frente ao seu momento de vida, idade ou condição econômica.

Estágio 01: Aproximação inclusiva.

Neste momento o usuário está frente a um mar de possibilidades. Deslumbrado com os inúmeros recursos, tudo é novidade e o que mais importa é ter um perfil lotado. Sua atenção está voltada em adicionar cada vez mais pessoas, conversar com todos ao mesmo tempo e não cogita a possibilidade de perder pessoas. Querem abraçar o mundo e com isso a qualidade no diálogo “empresa x consumidor” sai prejudicada. Geralmente o resultado de promoções via banners é muito boa.

Estágio 02: Exclusão do dispensável.

Aqui o usuário já opera os recursos disponíveis com mais segurança e possui um nível de relacionamento mais intenso com seus amigos. A estrutura de seus dados digitais é mais complexa, contendo grande quantidade de fotos, vídeos, jogos e principalmente pessoas para dar atenção.  Começa a percepção de relacionamento, mas a idéia de popularidade ainda é marcante fazendo com que a qualidade dos seus relacionamentos “empresa x consumidor” ainda seja baixa.

Adicionar novos usuários perde importância, os relacionamentos se estabilizam e perder usuários, ainda mais os mais chatos, mão incomoda tanto.

Estágio 03: Inclusão seletiva.

O usuário tem pleno domínio dos recursos e cada minuto conectado tem um por que. Não cogita perder tempo e cada passo dado é feito com um objetivo muito claro, mesmo que para a diversão. Trocar informações, experiências, tirar dúvidas, emitir e receber opiniões. São estes elementos que caracterizam o seu momento de vida digital. O seu mundo é único e compartilhar deste ambiente é um privilégio para poucos. Agora cada pessoa adicionada tem um objetivo, seja social, afetivo ou econômico, mas tem que ter um motivo. O nível de relacionamento “empresa x consumidor”, além de estar estabelecido, alcança o nível do desejável. As pessoas precisam se relacionar com as marcas e produtos que mais amam. Ele quer consumir e precisa que as empresas esclareçam suas dúvidas. A esta altura, perder seguidores irrelevantes chega a ser um favor. Este usuário só tem interesse no relevante.

Para acompanhar estes três estágios, vejam esta dinâmica no infográfico abaixo:

terça-feira, 12 de julho de 2011

Torcedores do Barça e do Real se desafiam em batalha de tweets

A Movistar, empresa de telefonia móvel do Grupo Telefônica na Espanha, marcou um golaço ao convidar os torcedores do Barcelona e do Real Madrid a demonstrarem sua paixão pelo futebol. Cerca de 10 mil internautas interagiram com o perfil da empresa no Twitter. Antes das partidas, o portal de notícias ElMundo.es exibia em tempo real, lado a lado, tweets de apoio destinados aos dois times. Além disso, mais de 300 mil usuários assistiram ao vídeo da campanha Imagenio Energía, projeto no qual a vibração da torcida gera energia elétrica para manter um telão ligado, permitindo que outras pessoas pudessem ver os ao vivo jogos fora do estádio.

Veja a demo da campanha na Creative Zone da MediaMind: http://creativezone.mediamind.com/#ItemName=Movistar%20with%20Twitter%20Connect

Essa ação da Movistar, inédita na Espanha, teve como pano de fundo a home page do portal de notícias do Elmundo.es. Na ocasião, foi utilizado o formato MastHead. Graças às suas grandes dimensões, o serviço de TV paga pela internet Movistar Imagenio conseguiu mais visibilidade durante todo o período de veiculação. Aproveitando as possibilidades de interação desse formato, a McCann Erikson criou dois espaços interativos: a Batalha dos Tweets e o vídeo no qual era apresentado o projeto Imagenio Energía.

“Registramos uma média de tempo de exposição ativa (Dwell Time) de aproximadamente um minuto de duração (53 segundos)”, revela César Alonso, chefe de Mídia Publicitária Online da Movistar. Alonso ressalta que a média de impressões com Dwell (volume de impressões com exposição ativa) quase triplicou a média registrada no mercado espanhol para o setor de Telecomunicações. “Com esse resultado, confirmamos um grande posicionamento de marca”, conclui.

Para garantir a viabilidade da ação, a Movistar confiou em uma solução da MediaMind: o FileGrab. Pedro Travessedo, Country Manager da MediaMind na Espanha, conta que os milhares de acessos simultâneos que uma campanha com esse conceito criativo poderia receber, derrubariam um servidor em poucos minutos. “O FileGrab da MediaMind permite capturar arquivos armazenados em servidores externos e armazená-los em um CDN próprio, garantindo um grande número de acessos sem quaisquer contratempos”, explica Pedro Travesedo, Country Manager de MediaMind na Espanha.

Para mais informações, acesse www.mediamind.com.br

Você realmente precisa de um aplicativo mobile?

*Elcio Ferreira


Muitas empresas estão investindo em aplicativos mobile. De bancos a fabricantes de sabão, todo mundo quer ter sua bandeira fincada nas lojas de aplicativos mobile. Este movimento tem um quê de “corrida do ouro”, com muita gente desenvolvendo aplicativos mobile porque todo mundo está fazendo, sem uma definição clara de objetivos e, o que é mais importante, sem um estudo de alternativas para se atingir esse objetivo.

Existe uma alternativa às aplicações mobile: são os sites mobile. Recomendo que a empresa avalie, antes de iniciar a construção de uma aplicação mobile, se seu problema não pode ser resolvido por um site mobile.

Sites mobile são multiplataforma.  Já aplicativos para iPhone não rodam em Android, aplicativos para Blackberry não rodam em Windows Phone. Desenvolver um aplicativo que funcione nessas quatro plataformas significa desenhar uma vez só, porém construir quatro vezes, em linguagens de programação diferentes, com APIs diferentes.

Disponibilizar seu aplicativo nas diversas lojas móbile também significa encarar várias exigências burocráticas.

Um bom site mobile, por outro lado, funciona nas quatro plataformas citadas acima, e tem grande chance de funcionar em qualquer outra, sem esforço extra.

Sites mobile usam uma base de código que é aproveitada para desktops. Se você já tem um site ou aplicativo web que atende as suas necessidades, provavelmente, para ter um site mobile, será preciso mexer apenas no que os desenvolvedores chamam de "camada de apresentação". Caso você não tenha um site ou aplicativo web e decida construí-lo mobile, vai aproveitar boa parte do seu investimento, se no futuro decidir tê-lo também funcionando  em computadores.

Com HTML5, sites mobile podem  executar quase tudo o que uma aplicação mobile faz, incluindo acessar o GPS, ler a orientação do dispositivo (se o telefone está em pé ou deitado), guardar dados no telefone, desenhar gráficos, transições, animações, tocar áudio e vídeo, e até funcionar offline.

Quando você precisa de um aplicativo? Existem situações em que construir um aplicativo é essencial:

Está desenvolvendo um jogo pesado
Ainda é muito difícil, com HTML5, construir interfaces tridimensionais, com gráficos de alta qualidade, muito movimento, respostas rápidas e interação com som.

Precisa interagir com o telefone
Não há uma maneira de um site mobile ler a agenda de contatos do telefone, ou as fotos da galeria, por exemplo.  Embora existam maneiras de, por exemplo,  disparar uma ligação telefônica a partir de um link ou botão.

Precisa de interação precisa com o acelerômetro
Sites mobile, hoje, apenas sabem se o telefone está em pé ou deitado, e mais nada. Não dá para fazer um aplicativo controlado pelo acelerômetro, assim como uma corrida em que o volante é o próprio telefone.

Pretende cobrar por seu aplicativo
Existem alternativas para se cobrar pelo acesso à aplicação ou vender conteúdo dentro dela, e fazem todo o sentido se seu aplicativo for realmente multiplataforma, acessível do computador e do celular.
Se você pretende cobrar pelo uso do próprio aplicativo, é bom avaliar se usar as lojas de aplicativos, em que o usuário compra com um clique, já tendo seu cartão de crédito cadastrado, não é a melhor solução.  Nesse caso, as lojas de aplicativo também vão dar visibilidade ao seu aplicativo.

Seu aplicativo precisa rodar em background
Se seu aplicativo precisa de um serviço rodando em segundo plano, você não conseguirá fazer isso com um site. Por exemplo, se seu aplicativo deve avisar o usuário cada vez que ele se aproximar de um local específico, mesmo que ele esteja fazendo outra coisa no telefone ou esteja com o telefone no bolso.

Há, por outro lado, uma diversidade de situações em que um bom site mobile pode substituir, com vantagens, um aplicativo.  Quando o aplicativo só acessa seu site, como fazem muitos aplicativos de internet banking, que são exatamente iguais ao site mobile do banco. Mesmo que seu site seja um aplicativo web razoavelmente complexo, com animações, gráficos e interações, é muito provável que seja possível fazê-lo funcionar em dispositivos móveis, atendendo a uma variedade de plataformas com um único esforço de investimento.

Quando o aplicativo é só um sistema de cadastro e consulta, realiza cálculos, gera relatórios, etc. Ou quando se trata de uma consulta a serviços web, um mecanismo de chat, um catálogo de produtos, um e-commerce, um sistema de mapas e rotas, um gerenciador de conteúdo, ou qualquer outro negócio que já tenha sido bem resolvido com uma interface web.

Avalie alternativas antes de construir um aplicativo mobile. Talvez você possa, com um site mobile, atingir um público muito maior, com um investimento menor, e ainda tenha uma drástica redução nos custos de manutenção e atualização do aplicativo.

*Elcio Ferreira é um dos pioneiros na divulgação dos padrões Web no Brasil, mantém o site Tableless.com.br e é diretor da Visie Padrões Web, empresa de treinamento e desenvolvimento Web. Programador desde a infância, desenvolve softwares e ensina Tableless, Javascript, Ajax, Acessibilidade, PHP, PythonTom, além de técnicas de produtividade para empresas como Globo.com, Terra, UOL e Editora Abril. Desenvolveu e ministra o treinamento de HTML5 oficial na sede do W3CBrasil.